DORES NAS COSTAS? PREVINA-AS!

Um dos problemas de saúde mais comuns nas pessoas, as dores nas costas podem ser resultado de uma acumulação de má postura. Em Portugal, os estudos indicam que 72,4% da população nacional sofre ou já sofreu de dores nas costas.

Ao falar em dores de costas, é essencial saber a origem destas dores. Ainda que a grande maioria dos casos seja musculosqueléticas (músculos e ossos), podem ainda destacar-se outras razões para o surgimento destas dores como artrose na coluna (espondilose), hérnias discais, desvios na coluna, ou estenose. Outras patologias como pedras os rins, endometriose ou doenças do pâncreas podem dar também a sensação de dor nas costas.

Para perceber o tipo de doença em questão, é igualmente importante e essencial conhecer a coluna na sua totalidade. Esta parte do nosso corpo está divida em quatro regiões:

Coluna cervical – a parte mais superior da coluna na qual se incluem as vértebras C1 à C7.

Coluna dorsal – composta por 12 vértebras (T1 à T12)

Coluna lombar – da qual fazem parte cinco vértebras (L1-L5)

Coluna sagrada – a parte mais abaixo da coluna, na região do sacro e do cóccix, constituído por quatro ou cinco vértebras fundidas (S1 a S5).

Agora que sabemos como é dividida a coluna, passemos à determinação do tipo de dor sentida. O termo utilizado para referir a dor na coluna em geral é raquialgia. Porém, esta dor pode ser distinguida em três tipos de dor:

Cervicalgia ou dor cervical – correspondendo à dor sentida na coluna cervical.

Dorsalgia ou dor dorsal – quando a dor na coluna é sentida na zona dorsal das costas.

Lombalgia ou dor lombar – neste caso, a dor sentida é na zona lombar e corresponde a 70% das queixas de dores na coluna.

Como indicado anteriormente, o surgimento da dor de costas está amplamente ligado à má postura. Para aliviar a coluna e, de forma a evitar possíveis fraturas, deve evitar-se algumas situações bastante comuns no nosso dia-a-dia:

– Sentar-se sem estar direito;

– Carregar malas pesadas apenas com uma mão;

– Levantar pesos e fazer todo o esforço com as costas;

– Ter excesso de peso;

– Viver sob stress constante;

– Estar muitas horas seguidas sentado.

Para combater estes erros de forma simples e com resultados garantidos, existem alguns novos hábitos que pode adotar e incluir na sua rotina de forma a aliviar a dor constante das costas.

Alguns desses hábitos são:

– Faça alongamentos e levante pesos com as pernas sempre que possível;

– Sente-se mantendo a coluna direita e encostada à cadeira;

– Ande a pé sempre que lhe seja possível;

– Controle o peso;

– Não fume, propicia a perda óssea;

– Durma numa posição confortável – tenha especial atenção no momento de escolher a almofada e o colchão.

– Faça pausas se sentir que está sentado há muito tempo;

– Pratique exercício físico regularmente – pilates, natação ou yoga são excelentes soluções que vão ajudar a reforçar os seus músculos de forma ativa;

– Caso trabalhe numa secretária, coloque o monitor ao nível dos olhos e à distância de um braço.

Para aliviar temporariamente a dor nas costas, uma combinação de frio e quente pode ter um efeito calmamente. Porém, este é apenas uma solução temporária sendo que deverá procurar o seu médico de família ou um especialista caso a dor persista e não alivie.

Cuide de si!

A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO

Sabia que a vacinação evita a morte de quatro pessoas por minuto? Isto é um total de 5.760 mortes por dia.

A vacinação é a melhor maneira de prevenir e proteger a população de uma grande variedade de doenças infeciosas e das suas possíveis complicações, sendo a forma mais segura e menos dispendiosa de reagir a estas doenças. Esta forma de imunização está cientificamente provada e, segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde – previne duas a três milhões de mortes por ano face a doenças como sarampo, tétano neonatal ou tosse convulsa.

O que é uma vacina?

Antes de falar sobre a sua importância ou sobre o porque o devemos fazer, é importante saber o que é na realidade uma vacina: é uma preparação antigénios (partículas estranhas ao organismo), que administrada a um indivíduo saudável irá provocar uma resposta imunitária desencadeada pelo organismo – chamada de imunidade ativa, o organismo cria anticorpos naturais de forma a combater esta doença.

Numa altura em que se comemora a Semana Europeia da Vacinação (de 24 de Abril a 30 de Abril), é importante entendermos a importância da vacinação e que vacinas o Programa Nacional de Vacinação (PNV) integra na sua calendarização em Portugal.

O Programa Nacional de Vacinação, criado em 1965, tem como objetivo otimizar a proteção de toda a população através de vacinas eficazes e duradouras. Esta forma de imunização promove a proteção individual em todas as idades e é uma ferramenta essencial e fundamental para a Saúde Pública.

O calendário em vigor atualmente, é o seguinte:

Nascimento:

  • 1ª Dose da Vacina Contra a Hepatite B (VHB)

2 Meses:

  • vacina hexavalente DTPaHibVIPVHB
    • 1ª dose contra a difteria, tétanoe tosse convulsa (DTPa)
    • 1ª dose contra doença invasiva por Haemophilus influenzaetipo b (Hib)
    • 1ª dose contra a poliomielite(VIP)
    • 2ª dose da vacina contra a hepatite B (VHB)
  • 1ª dose da vacina conjugada contra infeções por Streptococcus pneumoniae de 13 serotipos (Pn13)
  • 1ª dose da vacina contra Neisseria meningitidis B (MenB 1)

4 Meses:

  • 2ª dose de DTPa, Hib e VIP (vacina pentavalente DTPaHibVIP)
  • 2ª dose de Pn13
  • 2ª dose da vacina contra Neisseria meningitidis B (MenB 2)

6 Meses:

  • 3ª dose de DTPa, Hib, VIP e VHB(vacina hexavalente DTPaHibVIPVHB)

12 Meses:

  • 3ª dose da Pn13
  • 3ª dose da vacina contra Neisseria meningitidis B (MenB 3)
  • vacina contra a doença invasiva por Neisseria meningitidis C – MenC (dose única)
  • 1ª dose da vacina contra o sarampo, parotidite epidémica e rubéola (VASPR)

18 Meses:

  • vacina pentavalente DTPaHibVIP
    • 1º reforço de DTPa (4ª dose) e de VIP (4ª dose)
    • único reforço de Hib (4ª dose)

5 Anos:

  • 2ª reforço (5ª dose) de DTPa e de VIP – vacina tetravalente DTPaVIP
  • 2ª dose de VASPR

10 Anos:

  • reforço da vacina contra o tétano e difteria (Td)
  • 2 doses da vacina (com intervalos de 6 meses) contra infeções pelo vírus do Papiloma humano de 9 genótipos (HPV9)

Durante toda a vida:

  • reforços das vacinas contra o tétano e difteria (Td) em doses reduzidas aos 25, 45, 65 anos de idade e, posteriormente, de 10 em 10 anos

Grávidas:

  • em cada gravidez, dose única da vacina contra tétano, difteria e tosse convulsa (Tdpa), em doses reduzidas

Grupos com risco acrescido:

  • vacina contra a tuberculose (BCG)
  • vacina contra infeções por Streptococcus pneumoniae de 23 serotipos (Pneumo23)
  • vacina contra doença invasiva por Neisseria meningitidis dos grupos ACWY
  • vacina contra hepatite A, quando expressamente referidas e recomendadas

Através da vacinação, houve uma queda drástica na incidência de doenças que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos até a metade do século, daí a importância da vacinação e da constante consciencialização para a mesma.

A vacinação previne doenças, vários tipos de cancro, reduz a ameaça da resistência aos antibióticos, contribui para o bem-estar da população e para um envelhecimento saudável.

Caso tenha alguma questão sobre a vacinação contacte o seu médico de família ou um médico especialista que poderá esclarecer as suas dúvidas. Mantenha-se sempre informado e esclarecido e evite informações falsas ou incorretas e não verificadas.

CUIDE DA SUA SAÚDE: OSTEOPOROSE

O processo de envelhecimento traz consigo algumas alterações fisiológicas que podem afetar a qualidade de vida da pessoa. Uma dessas possíveis mudanças ou alterações passa pela perda de massa óssea, a esta condição é dada o nome de osteoporose.

A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda progressiva de massa óssea fazendo com que os ossos se tornem frágeis e mais propensos a fracturas. Esta definição baseia-se essencialmente na quantificação da densidade mineral óssea avaliada por meios de diagnósticos adequados (DEXA).

Esta doença e, consequentemente, as fracturas, afetam mais frequentemente as mulheres no período pós-menopausa (entre os 40-50 anos) e os idosos, a quem representa um problema de saúde devido aos restantes problemas médicos que estes já possam ter, ou podem ainda surgir por fatores hereditários. A perda de massa óssea pode ser explicada por vários fatores, nomeadamente pela menor absorção de cálcio pelo intestino, alterações no metabolismo da vitamina D, algum grau de insuficiência renal ou devido a uma vida sedentária.

Na maioria dos casos, esta é uma doença “silenciosa” que não apresenta sinais muito específicos, por essa razão, muitas vezes este problema pode progredir sem o surgimento de sintomas. Na maioria dos casos, o diagnóstico apenas é feito quando a doença já se encontra em estado avançado.

Segundo informação disponibilizada pelo Ministério da Saúde, estima-se que em Portugal esta doença seja responsável por 40 mil fracturas ósseas por ano sendo as mais comuns na anca e no punho.

Apesar de não existir uma cura para esta doença, existem tratamentos que podem ser feitos com objetivo de melhorar a qualidade de vida do doente e diminuir o possível risco de fracturas e outras doenças que estejam associadas. O tratamento da osteoporose deve ser feito com orientação clínica especializada de foram a que exista um melhor diagnóstico e possa ser feito um acompanhamento correto e indicado a cada necessidade – caso seja necessária medicação ou algum tratamento extra que possa ajudar a manter a sua saúde e o seu estilo de vida.

Ainda assim, existem algumas estratégias que pode aplicar no seu dia-a-dia para assim procurar prevenir esta doença. Deixamos-lhe algumas dessas dicas:

Pratique uma alimentação saudável e rica em cálcio

Com o passar dos anos o nosso organismo vai perdendo a sua capacidade de metabolizar e absorver cálcio. Este é um mineral benéfico para os ossos, sendo responsável pela resistência dos mesmos nas várias fases da vida, contribuindo para o pico de massa óssea.

Por esta razão, na sua alimentação diária deve privilegiar alimentos ricos em cálcio, como os laticínios, legumes verdes e cereais. Deve incluir também alimentos como peixes gordos, gema de ovo e óleo de fígado de bacalhau, ricos em vitamina D.

A importância da Vitamina D

A vitamina D é indispensável para que exista uma boa absorção do cálcio nos intestinos e redução da sua excreção pelos rins. Uma das grandes aliadas do cálcio, a Vitamina D é produzida naturalmente no nosso organismo, através da exposição solar moderada, que também é recomendada. Saiba mais sobre como compensar a falta de vitamina D no organismo aqui.

Exercício físico, sempre

Já sabemos que a atividade física é benéfica para a saúde em todas as idades.

Pela sua capacidade de influenciar a manutenção da atividade óssea, a prática de exercício físico pode ser muito benéfica para a prevenção da osteoporose.

Caminhadas, marchas, jogging, natação, hidroginástica e todos os exercícios no qual seja necessário o uso das pernas são bons para trabalhar a solidez dos seus ossos. No entanto, deve tomar atenção pois não deve praticar exercício em excesso ou fazer esforços desnecessários, nesse caso pode ter o efeito contrário do pretendido e aumentar os riscos de desenvolver a doença ou piorá-la. Neste caso, procuro a ajuda de um profissional qualificado que lhe poderá recomendar, por exemplo, um personal trainer ou um conjunto de exercícios que poderá fazer de forma segura.

Evite o álcool, cafeína e, no caso de ser fumador, deixe de fumar!

O consumo de bebidas alcoólicas e de cafeína em excesso são prejudiciais para a saúde e estão relacionados com a diminuição de cálcio no organismo. O hábito de fumar está também associado a um aumento do risco de osteoporose.

Tenha especial atenção e cuidado com possíveis quedas

As quedas podem ser altamente prejudiciais e é importante encontrar formas de as conseguir evitar. Para começar, é importante verificar que a sua casa está segura, recomenda-se que retire os tapetes ou encontre forma de os tornar mais aderentes ao chão – pode prendê-los ou colá-los. O mesmo se aplica em caso de ter banheira na casa de banho – este é um dos locais mais comuns para quedas.

Deve também evitar locais mal iluminados, pavimentos molhados e todo o tipo de medicação que lhe possa causar tonturas. Opte por calçado antiderrapante, mantenha sempre os atacadores apertados e, no caso de ter problemas de visão e audição, procure utilizar sempre óculos ou aparelho auditivo, caso existam.

Estes são apenas alguns hábitos saudáveis que pode adotar em qualquer momento da sua vida mesmo após o diagnóstico da osteoporose.

Esteja atento à sua saúde em especial à saúde dos seus ossos. Procure sempre que sinta necessário o seu médico de família ou um médico especialista que poderá acompanhar o seu processo e evitar que esta doença o limite.

NÃO SE DEIXE FICAR NO SOFÁ | DIA MUNDIAL DA ATIVIDADE FÍSICA

A inatividade física é considerada um dos principais fatores de risco para doenças crónicas não transmissíveis. Por essa e por outras razões, a prática de desporto moderado é importante para a saúde (e este é um facto confirmado por vários estudos realizados): correr, nadar, andar de bicicleta, jogar à bola ou simplesmente fazer uma caminhada são algumas das opções que pode escolher para dizer não ao sedentarismo. Recorde que o surgimento de doenças cardiovasculares, a diabetes e a obesidade estão ligados ao sedentarismo – que é o quarto fator de risco de mortalidade à escala mundial.

Praticar exercício físico regularmente (de acordo com a Organização Mundial de Saúde, o ideal seria praticar exercício 3 vezes por semana) traz vários benefícios para a sua saúde uma vez que, quando adaptada às suas necessidades, e em conjunto com uma alimentação equilibrada, melhora a qualidade de vida e reduz o risco de mortalidade prematura.

Em todos os momentos da nossa vida, o movimento está presente constantemente. Para além do bem-estar físico, a prática de exercício físico é também essencial para manter um bem-estar mental.

É frequente uma atividade trabalhar certos grupos musculares em particular enquanto outros são estimulados.

A duração, intensidade, frequência e tipo de desporto depende da idade em que se pratica. A OMS elaborou um conjunto de recomendações por faixas etárias em que refere quais os melhores tipos de desporto a praticar. Para comemorar o Dia Mundial da Atividade Física, deixamos-lhe essas recomendações:

DOS 5 AOS 17 ANOS

Para os mais novos, a atividade física é sinónimo de diversão e brincadeira: jogar, andar de bicicleta, caminhadas e corridas ou até mesmo realizar algumas tarefas domésticas são algumas das sugestões para se certificar que existe movimento.

Segundo a OMS, nesta faixa etária deve-se praticar estas atividades durante 60 minutos diariamente numa intensidade moderada a vigorosa. Desta forma está a ajudar a desenvolver tecido musculosquelético saudável (ossos, músculos e articulações), um sistema cardiovascular saudável, consciência neuromuscular (coordenação e controlo dos movimentos), controlar a ansiedade e depressão e a ajudar no desenvolvimento social e de autoestima.

DOS 18 AOS 64 ANOS

Para os jovens adultos e adultos, o exercício físico relaciona-se com o tempo de lazer gasto na prática de exercício, caminhadas, tarefas domésticas ou prática de desporto.

Neste caso, deve praticar-se 75 minutos de intensidade vigorosa ao longo da semana que ajudará a melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea, redução do risco de morte por doença cardíaca coronária, pressão arterial alta, AVC, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, cancro do colon e da mama, depressão, diminui o risco de fratura da anca ou vertebra e a manutenção do peso.

A PARTIR DOS 65 ANOS

Segundo os dados da OMS, a atividade física nesta faixa etária é semelhante à dos adultos. Inclui o tempo gasto em lazer, na prática de exercício e desporto, no método de deslocação, tarefas domésticas. Também à semelhança dos adultos, o tempo médio recomendado é de 75 minutos de intensidade vigorosa ao longo da semana.

Com esta recomendação estará a ganhar benefícios para a sua saúde como a redução do risco de morte por doença cardíaca coronária, pressão arterial alta, AVC, diabetes tipo 2, cancro do cólon e da mama, melhorar a sua aptidão cardiorrespiratória e muscular, aumentar a massa óssea, a sua saúde funcional, reduzir o risco de queda e fratura e a melhorar a sua função cognitiva.

Porque não adotar um plano de treino versátil que inclua várias modalidades do seu interesse e que possam deixá-lo mais motivado a praticar desporto e atividade física. Desta forma, para além de fugir à monotonia, tem a garantia de que estará a estimular o seu corpo de forma completa.

CUIDE DA SUA SAÚDE: COLESTEROL

O colesterol é uma substância gordurosa que se encontra no nosso organismo e que é fundamental para o seu correto funcionamento. Uma parte dessa gordura é produzida naturalmente pelo nosso corpo – ou seja, tem uma origem endógena – e a outra parte vem dos alimentos que ingerimos diariamente – uma origem exógena. Apesar de ser vista como sendo prejudicial para a nossa saúde, em especial para a saúde cardiovascular, o colesterol em valores regulares é muito importante para o nosso organismo.

Uma vez que esta substância já é produzida pelo nosso organismo de uma forma natural, é importante termos atenção à nossa alimentação. Ao ter uma alimentação muito gordurosa, estamos a fazer com que o nosso colesterol aumente, consequentemente aumentando o risco de surgimento de doenças cardiovasculares, AVC’s e enfartes.

É importante saber que existem três nomenclaturas muito importantes quando avaliamos os números dos exames de sangue:

Colesterol Total – Este é o valor total de colesterol no sangue.

Colesterol HDL – Conhecido como o tipo “bom” de colesterol, este está ligado a uma proteína que o transporta do sangue para o fígado vindo a ser eliminado nas fezes em caso de excesso.

Colesterol LDL – Pelo oposto, este é o tipo de colesterol “mau” e está ligado a uma proteína que o transporta do fígado para as células e veias onde se acumula desencadeando daí o surgimento de problemas cardiovasculares.

Desta foram, se existir um valor elevado de colesterol HDL não acaba por ser uma preocupação pois o fígado acabará por se livrar deste excesso. Caso o valor elevado seja o colesterol LDL, é importante que procure um médico pois aumenta o risco de vir a desenvolver problemas cardiovasculares e até mesmo cerebrovasculares.

A pensar na sua saúde e no seu bem-estar, deixamos-lhe algumas dicas de como controlar o seu colesterol e, dessa forma, levar um estilo de vida mais saudável. Sem correr riscos.

Tenha atenção ao seu dia-a-dia

O seu estilo de vida diz muito sobre si e sobre a sua saúde. Por vezes, pequenas mudanças no seu dia-a-dia podem ser suficientes para ajudar a manter controlado este valor. O tabagismo é um dos vícios mais associados ao surgimento de colesterol no sangue.

Aprenda ter uma alimentação sem excessos

A maior parte das gorduras são ingeridas na alimentação. Mas não deve excluir completamente as principais fontes alimentares da sua dieta, pelo contrário, deve é mantê-las, mas de forma moderada, uma vez que a ingestão de fontes alimentares de colesterol influencia apenas 10% do valor de colesterol no sangue.

As melhores recomendações passam pela inclusão de: Frutas e legumes – opte por produtos frescos e da época -, Cereais integrais e frutos oleaginosos – nozes, avelãs e amêndoas são apenas alguns exemplos, Azeite virgem extra, Lacticínios com baixo teor de gordura e peixes – especialmente peixes gordos e ricos em ómega-3 – e carnes brancas, como por exemplo aves e coelho.

Pelo contrário, evite consumir carnes gordas – vaca, borrego, porco ou vitela -, lacticínios com elevado teor de gordura como natas, leite e queijos gordos, óleos vegetais, banha e molhos com gordura, procure evitar a adição de sal e de consumir alimentos processados e com açúcares simples.

De forma a simplificar esta alteração à sua alimentação, deixamos-lhe algumas troques simples e inteligentes que pode fazer no seu dia-a-dia:

  • Troque os refrigerantes ou sumos processados por sumos naturais;
  • Substitua o óleo pelo azeite;
  • Opte por manteigas com menos gorduras e mais saudáveis;
  • Opte por chocolates mais amargos, em vez de chocolates de leite.

Estas são apenas algumas sugestões sendo que poderá ter outras sugestões junto do seu médico.

Pratique exercício físico para controlar

Outro fator que contribui para o surgimento de colesterol é o sedentarismo. O ideal seria fazer exercícios de baixo impacto, como caminhadas, alongamentos e fazer treinos que tenham uma duração entre 30 minutos e 1 hora, pelo menos duas vezes por semana.

Pode fazer esses exercícios em casa ou, se preferir, pode optar por espaços verdes e ao ar livre, especialmente nos dias de sol em que poderá aproveitar para aumentar o seu nível de vitamina D.

Pense na sua saúde! Faça análises clínicas regularmente e aconselhe-se sempre com o seu médico que o ajudará a decidir qual a melhor estratégia a adotar. Previna-se, esta é a melhor forma de tratamento.