DÊ AMOR AO SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO: DIA INTERNACIONAL DO ABANDONO ANIMAL

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Em Portugal, por ano, estima-se que 30 mil animais sejam vítimas de abandono por parte dos seus donos sendo, na sua grande maioria, cães.

Qual a causa deste problema e como o mesmo pode impedido?

Apesar de se verificar uma evolução positiva entre 2018 e 2020 para o bem-estar do animal em que se verificou uma diminuição de recolha de animais das ruas e um aumento a nível de adoções, a pandemia teve um forte efeito negativo no que diz respeito ao abandono animal.

As causas mais associadas a este episódio são:

– O período de férias – referindo que não existe local onde deixar os animais -,

– A gravidez ou nascimento de um filho – uma vez que, erradamente, se crê que o animal é um perigo para a saúde, o comportamento a nível das suas necessidades fisiológicas e no sentido destrutivo (de móveis, calçado, etc.) -,

– O não corresponder às expetativas enquanto animal de caça,

– Dificuldades financeiras,

– Problemas a nível de alergias por parte do próprio dono e ou familiares próximos residentes na mesma casa,

– A mudança de casa, que por vezes não permite ter um animal doméstico, ou até mesmo a necessidade de emigrar,

– Ninhadas inesperadas,

– Perca de interesse pelo animal.

No seguimento do impedimento do abandono animal em 2021, as associações especializadas e os canis sugeriram algumas ações a serem implementadas de forma a mitigar esta situação:

– A aplicação de castigos criminais ou penais mais eficazes a nível da Lei Portuguesa, uma vez que as atuais não abrangem o abandono anónimo ou remoto dos animais.

– Criar alternativas no caso de situações de dificuldade financeira, familiar ou comportamental do animal, existindo um controlo mais rigoroso a nível da população de cães e gatos.

– Permitir o cruzamento e venda de animais só a criadores autorizados com os requisitos obrigatórios a nível de saúde e acompanhamento veterinário, sendo uma forma de combater a sobrepopulação e prevenir a compra ou adoção de animais por impulso.

No caso de encontrar um animal perdido ou abandonado na rua, o que devo fazer?

Em primeiro lugar, deve procurar perceber se o mesmo possa estar perdido – observe o aspeto do animal, o uso de coleira, se está limpo e bem tratado. A aproximação deverá ser efetuada com calma, uma vez que o animal se pode encontra desorientado e, mesmo que se seja meigo, poderá ter uma reação agressiva.

Pode tentar dar-lhe uma guloseima, falando-lhe com voz calma e tentado tocar-lhe lentamente. Ao ganhar a sua confiança, deverá transportá-lo com o máximo de cuidado para que este não se magoe nem o magoe a si. Caso tenha coleira, confirme se existe algum contacto do dono – esta informação poderá estar na coleira ou numa placa identificativa.

Por fim, com o devido cuidado, leve-o até uma clínica veterinária para que possam ajudar no processo. Caso não exista ou não tenha essa possibilidade, consulte a existência de associações, canis ou Centros de Recolha Animal que ajudem no processo de devolução do animal ao seu dono.

Por fim, deixamos-lhe a lei portuguesa atual em vigor:  n.º 69/2014, de 29 de agosto, artigo 388º lê-se que: “Abandono de animais de companhia.
Quem, tendo o dever de guardar, vigiar ou assistir animal de companhia, o abandonar, pondo desse modo em perigo a sua alimentação e a prestação de cuidados que lhe são devidos, é punido com pena de prisão até seis meses ou com pena de multa até 60 dias”.

Os animais fazem parte das nossas famílias e é com eles que passamos bons momentos. Não trate os animais como seres descartáveis, dê-lhes amor e carinho e eles retribuirão.

CELEBREMOS A JUVENTUDE: DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE

De acordo com os cientistas, a ‘idade psicológica’ explica o porquê de algumas pessoas parecem ficar mais jovens com o passar do tempo. A forma como vivemos a idade é diferente de pessoa para pessoa, sendo que muitas pessoas se sentem mais jovens do que realmente são. Este sentimento é denominado por idade subjetiva e refere-se às experiências internas de cada um com relação à sua idade e ao processo de envelhecimento.

Acredita-se que a idade subjetiva seja um indicador mais complexo do que a simples opinião sobre sentir-se velho ou jovem pois parece estar relacionado com o processo de envelhecimento.

O fato de uma pessoa se sentir mais jovem que a idade real tem ainda impacto positivo sobre a sua saúde mental e reduz o risco de depressão e de doenças como a demência. Alguém mais jovem ‘de espírito’ está mais suscetível a uma sequência mais ampla de atividades – como viajar ou aprender um hobby novo -, mesmo com o passar dos anos. Se uma pessoa se sente deprimida e fisicamente vulnerável, é provável que se sinta mais velha, apresentando uma saúde mais frágil, fazendo com que se sinta ainda mais velha e mais vulnerável.

Por exemplo, uma pessoa que tenha a noção do “eu posso ter 65, mas sinto-me com 50” é um indicador que a mesma está menos preocupada com sua performance a nível profissional, bem como pessoas com uma “idade psicológica” menor imaginam o seu futuro “eu” de uma forma bem mais positiva. Este mecanismo de autodefesa, reflete em parte os benefícios para a saúde, bem como o fato de se sentir mais jovem do que você realmente é.

Muitos estudos sugerem que sentir-se mais jovem pode realmente ajudar a viver mais tempo.

Uma maneira de os idosos manterem o estado de espírito jovem é o poder sentirem-se no controlo de sua própria vida, das suas perceções e emoções. Para além disso o facto de se sentir no controlo pode ser bem mais poderoso para a saúde como um todo também, ao impulsionar a sua saúde mental e reduzir a idade subjetiva, está a motivar-se a optar por alternativas bem mais saudáveis, como por exemplo:  a sair de casa, a fazer exercícios físico ou até mesmo a ter melhores escolhas nutricionais.

A nível pessoal, o facto de manterem uma vida ativa – pensarem nas horas a que vão acordar no dia seguinte, escolher a roupa que vão usar, os livros que vão ler, o que comer às refeições, ajuda a sentirem-se úteis, com autonomia e capacidades de realizar tarefas.

Em resumo existem três fatores para que o idoso se sinta mais jovem, confiante e com disposição: o assumir o controle das suas atividades diárias, o caminhar um pouco todos os dias, e o manter o contato com os seus familiares e amigos regularmente.

A diferença entre ‘idade psicológica’ e cronológica pode ser bem mais importante do que possamos imaginar. Não importa qual a idade que aparenta ter mas sim a que pensa ter: sentir-se mais jovem pode influenciar decisões importantes tanto para o presente para o futuro.

CUIDE DA SUA SAÚDE: QUEIMADURA SOLAR

É na altura do verão que temos uma exposição ao sol e aos raios UV em excesso. Estes períodos de exposição podem levar ao surgimento de queimaduras solares, sendo o escaldão uma das mais recorrentes.

A gravidade da queimadura pode variar de acordo com vários fatores – a zona, extensão e profundidade da mesma. Assim, existem três graus de queimadura que se dividem em:

Primeiro grau – este tipo de queimadura afeta a superfície da pele e sara, geralmente, entre três a seis dias.

Segundo grau – são mais graves e dolorosas que as anteriores. A lesão é mais profunda e a cicatrização pode levar algumas semanas.

Terceiro grau – Neste caso, a profundidade e gravidade é ainda maior que a anterior. Existe a destruição dos tecidos e dos nervos, levando a uma regeneração difícil da pele e, em alguns casos, à necessidade de recorrer a enxertos de pele.

Algumas destas queimaduras poderão perdurar no tempo, ficando gravada na memória da pele, originando um envelhecimento precoce e podendo levar ao surgimento de doenças – que podem levar anos ou décadas a manifestar-se e dos quais o cancro da pele é o mais conhecido e preocupante.

Os sintomas mais recorrentes nestas queimaduras são a alteração no tom de pele (tornando-se rosa ou avermelhada), a pele estar quente, com ardência ou sensível ao toque – dores nas áreas afetadas, o surgimento de edemas (inchaços). Dor de cabeça, febre, náusea e fadiga também são sintomas registados, especialmente se a queimadura solar for grave.

E os principais motivos que levam ao surgimento de um escaldão devem-se ao fato de não se aplicar protetor solar – não usar o fator de proteção adequado ou na quantidade suficiente -, não efetuar a reaplicação do protetor solar sempre que necessário (especialmente nos momentos de maior calor) e expor-se aos raios solares no horário mais inadequado, ou seja entre as 11h e 17h.

Existem alguns tratamentos que pode fazer em casa cujo objetivo é aliviar os sintomas na pele avermelhada e a dor:

– Use compressas frias ou tome banho com água fria para acalmar a queimadura,

– Aplique cremes e pomadas hidratantes que possam acalmar as lesões – procure produtos que tenham aloé-vera,

– Em moderação, pode tomar medicamento anti-inflamatórios – ibuprofeno podem aliviar a inflamação cutânea e a dor no corpo,

– Mantenha-se hidratado – saiba mais sobre a importância da hidratação,

– Evite o sol até que a queimadura cicatrize por completo.

Por outro lado, existem alguns tratamentos que não deve fazer de todo: colocar água gelada ou gelo – podem queimar ainda mais a pele -, esfregar, limpar ou secar a pele, aplicar manteiga, óleo, clara de ovo ou pasta de dentes na lesão – sendo estes tratamentos caseiros e totalmente contra-indicados -, colocar algodão hidrófilo ou outros matérias que podem aderir à pele queimada, usar roupa apertada ou que friccione a zona afetada, no caso da existência de bolhas na pele (sintoma de queimadura de segundo grau) não as rebente, estas são bolhas que servem de proteção contra possíveis infeções.

Caso sinta algum dos seguintes sintomas ou apresente algum dos seguintes sinais, consulte um médico especialista em dermatologia – febre, calafrios, dor severa, queimaduras solares (que cubram 20% ou mais do corpo), boca seca, sede constante, vontade de urinar reduzida, tonturas, fadiga ou qualquer outro sinal de desidratação.

Cuide de si, sempre e em todos os momentos e tire o máximo da vida.

CUIDE DA SUA SAÚDE: HEPATITE

A hepatite consiste na inflamação das células do fígado e pode decorrer de diversos fatores, sendo o mais comum os vírus – denominadas de vírica ou viral. Existem, no entanto, outras causas associadas ao surgimento desta doença: o uso de determinados remédios, o consumo de álcool ou drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

No contexto desta enfermidade, existem 6 tipos diferentes: A, B, C, D, E, G.

A Hepatite A é a mais frequente em Portugal, surge na infância ou fase de jovem e cura-se num período de três a cinco semanas – não havendo evolução para doença crónica. Ainda que o nível de gravidade associado a esta doença seja baixo, em contextos de escassas condições sanitárias pode levar a complicações ou até mesmo a morte.

A Hepatite B é a que afeta mais pessoas em todo o mundo, esta patologia pode evoluir para cancro do fígado e tornar-se numa doença crónica ou até mesmo ser fatal. A principal forma de transmissão são as relações sexuais e a partilha de seringas utilizadas com drogas injetáveis.

Estudos indicam que existam 150 mil doentes com Hepatite C em Portugal. Esta pode evoluir para formas crónicas e a forma mais recorrente de transmissão é a partilha de seringas e as relações sexuais (ainda que menos comum do que o caso da Hepatite B), ou pessoas que tenham recebido uma transfusão sanguínea antes de 1992.

Doentes com Hepatite B podem aumentar a gravidade da sua infeção tornando-se em Hepatite D. O contágio é feito através do contacto com sangue anteriormente contaminado ou com fluídos sexuais. Ainda que não exista uma cura, a imunização contra a hepatite B previne igualmente a infeção deste vírus.

A Hepatite E transmite-se pelo consumo de água ou alimentos contaminados e, ainda que não se encontre comercializada, já existe uma vacina testada. Estima-se que atinja 4,2% da população portuguesa, porém não existe o risco de evoluir para estado crónico.

Por fim, a Hepatite G é o mais recente tipo de hepatite pelo que não se conhecem ainda todas as formas de contágio possível mas sabe-se que, acima de tudo, a sua transmissão é feita através do contacto sanguíneo.

Enquanto existem alguns sintomas que são transversais a todos os tipos de hepatite (para além da inflamação do fígado): pele e olhos amarelos, náuseas, vómitos, febre, fadiga e mal-estar, dor abdominal.

Ainda assim, existe vacina para alguma destas enfermidades – relembramos a importância da vacinação – como a Hepatite A e B (a primeira é administrada a todos os que viagem para zonas do mundo em que esta doença seja endémica, já a segunda última faz parte do Plano Nacional de Vacinação).

Como indicado anteriormente, as hepatites podem ser transmitidas de duas formas diferentes – por via de água e alimentos contaminados em zonas endémicas, ou por via sanguínea e sexual – e é necessário adotar algumas formas de prevenção de forma a evitar o contágio:

Para o primeiro tipo de transmissão:

– Lavar as mãos antes de tocar em alimentos;

– Beber apenas água engarrafada e selada e usá-la também para lavar os dentes;

– Evitar o consumo de marisco, frutas e vegetais crus;

– Cozinhar sempre bem os alimentos.

Já para o segundo tipo de transmissão:

– Evite o contacto com sangue potencialmente contaminado;

– Usar sempre luvas (no caso de profissionais de saúde);

– Não partilhe objetos cortantes ou de uso pessoal (lâminas de barbear, escova dos dentes, acima de tudo);

– Use preservativo nas relações sexuais.

Nos idosos, as hepatites virais são as causas mais comuns no surgimento de complicações e infeções pois existe o declínio da capacidade de recuperação fisiológica e imunológica e aumentam as chances de infeções crónicas.

Assim, é importante que exista uma consciencialização dos cuidadores e familiares para a importância da adoção de métodos preventivos que podem ajudar no surgimento destas doenças: ter uma higiene cuidada, lavar bem as mãos, ingerir apenas água filtrada ou fervida, lavar bem os alimentos antes de os consumir, ter cuidado com a automedicação e o uso abusivo de determinados fármacos, garantir uma boa alimentação e utilizar proteção no contexto da sexualidade – que muitas vezes é desvalorizada nesta faixa etária -, são apenas algumas das dicas que pode seguir de forma a manter-se saudável em todos os momentos.

Esteja atento aos sintomas e consulte o seu médico de família quando necessário que possa acompanhar as suas dúvidas ou questões.

Cuide de si!

HOJE É O DIA DOS AVÓS

É no dia de hoje, 26 de julho, que celebramos a sabedoria, a ternura e o amor incondicional personificada na figura dos avós. Símbolos de carinho, trocas de amor e partilhas de histórias e saberes, os avós são uma parte importante do desenvolvimento pessoal de qualquer pessoa e marcam vários momentos ao longo da vida.

Momento trivial: Sabia que a celebração desta data foi conquistada por uma avó portuguesa? Ana Elisa Couto, carinhosamente apelidada de Dona Aninhas, avó de seis netos e natural de Penafiel, lutou para que fosse reconhecida uma data que valorizasse os avós e recorda-se a sua importância no crescimento dos netos. Demorou vinte anos, mas, em 2003, a data foi instituída pela Assembleia da República passando a celebrar-se anualmente neste mesmo dia.

E, como sabemos que o tempo que passamos com os avós é o mais importante, reunimos 7 atividades que vão garantir um dia especial repleto de amor e alegria:

– Reúna todas as crianças da família (netos, bisnetos, etc), e peça aos avós que dinamizem atividades que representem as brincadeiras da sua infância. Desta forma existira, não só a partilha de conhecimentos e de sabedoria, mas também o fortalecimento de laços entre avós e netos.

– Organize uma sessão de cinema em família – aposte em filmes que ambos gostem ou deixe que sejam os avós a escolher: os clássicos do cinema português são sempre uma excelente opção e poderão ainda servir de momento de partilha de vivências com os seus netos.

– Combine uma viagem – escolha lugares marcantes da sua vida (regressar à sua terra natal caso tenham saído desta há muito tempo ou revisitar um lugar que não visitam há anos), ou escolha um destino que ainda não conhecem ou gostariam de conhecer, afinal, Portugal tem imenso a oferecer. No caso das viagens, é importante que se recorde de levar sempre consigo os essenciais para o bem-estar dos avós e que siga algumas dicas para que tudo corra pelo melhor: evite fazer viagens durante os períodos de maior calor no Verão, leve sempre água consigo e evite comidas pesadas, são apenas alguns dos que deve ter em consideração. Recordamos alguns cuidados que deve ter com os idosos quer seja nos períodos de mais calor ou no tempo mais frio.

– Desfrute da natureza, organize um piquenique em família ou apenas entre avós e netos, esta é uma maravilhosa forma de conviver e partilhar bons momentos. Aposte em comidas que ambos gostem ou cozinhe algo agradável e prático para um dia fora de casa. Aproveite e registe este momento especial em fotografias e vídeos, eternizando o amor existente entre avós e netos.

– Participem em atividades lúdicas que possam ajudar a desenvolver a ligação entre vocês e a imaginação bem como a mobilidade física: atividades artísticas (como um atelier de pintura ou desenho, aulas de artesanato, teatro ou dança) ou aposte numa nova experiência para experimentarem juntos pela primeira vez. Temos a certeza que irá recordar este momento para sempre.

– Cozinhem juntos: deixe que partilhem consigo as melhores receitas – afinal, não há nada mais delicioso que a comida da avó -, reproduzam receitas de família ou divirtam-se simplesmente a confecionar algo mais simples para que todos possam participar. No final, partilhem o resultado entre todos.

– Organize um pequeno teatro com os mais novos e deixe que eles sejam o centro das atenções, os avós vão gostar, ficar completamente derretidos com o resultado final e cheios de orgulho dos seus netinhos.

Ainda que pareçam simples, estas atividades em família vão ajudar a desenvolver a criatividade, o raciocínio e a coesão familiar dos mais idosos, enchendo-os de vida – quer seja física e mentalmente -, ao mesmo tempo que ajudam a moldar e construir a identidade dos mais novos em momentos que ficarão na memória de ambos durante muito tempo.

Mais importante que tudo o resto, não reduza estas atividades a apenas um dia por ano, torne-os regulares pois não há nada melhor do que sentir-se amado pelos nossos familiares. Tire o máximo de proveito do tempo que passam juntos pois serão as memórias que vai guardar com mais carinho durante toda a sua vida.

Quais os planos que tem para este Dia dos Avós ou qual a melhor recordação que tem dos seus avós? Partilhe connosco.